GISSA intelligent chatbot experience – How effective was the interaction between pregnant women and a chatbot during the COVID-19 pandemic?

Abstract: The COVID-19 increased the importance of patient’s continuous assessment of health outcomes. In 2021 WHO proposed some Digital Health guidelines arguing that health systems should consider the use of emergent technologies in health care services. This health environment is providing intelligent systems to guide patients in self-care. One example of that is the chatbot which is, a conversational agent that have been assuming an important role in how to improve health knowledge, reducing the incidence of diseases and avoiding new ones. Pregnant women are a profile where the self-care referred before is a critical issue. Prenatal services reveal to be an important part of the care process where most complications for that women happen. This article aims to comprehend how pregnant women interact with a conversational agent and how relevant this Digital Health tool is for primary health care services. The study presents the process and results of a systematic literature review about the user experience with of a chatbot in pregnant women self-care context; a summary of GISSA intelligent chatbot development including the use of technologies such as DialogFlow; and the process and results of GISSA usability evaluation in research field. Results show that a small amount of articles was gathered and the chatbot as a tool is a relevant opportunity for primary care health services in Brasil.

Análise da utilização do Módulo Zelo profissional de saúde por médicos na assistência à saúde de pessoas idosas dependentes de cuidados

Resumo: INTRODUÇÃO: Nos próximos anos a população idosa passará a constituir o grupo
etário em maior crescimento na população brasileira, sendo uma parcela importante
dessa população dependente de auxílio de terceiros para realizar suas atividades da
vida diária. Portanto, é mister que haja soluções que visem melhorar a assistência à
saúde e a qualidade de vida dessa população cada vez mais representativa. Assim, o
presente estudo busca avaliar a aplicação da Plataforma Zelo Saúde, uma tecnologia
eHealth, por profissionais médicos na assistência prestada aos idosos dependentes
de cuidados e a interação com seus cuidadores na gestão e prestação de cuidados
de saúde à essa população. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quaseexperimental, realizada com 41 casos (profissional de saúde, cuidador/familiar de
pessoa idosa dependente e idoso dependente de cuidados) em uso da Plataforma
Zelo Saúde para prestação de cuidados, sendo realizado a análise de dados obtidos
por meio de questionários pré uso, de monitoramento e pós uso, entrevistas com os
profissionais e do banco de dados do ‘back end’ da plataforma. RESULTADOS:
Médicos fizeram uso de uma média semanal 102 de minutos da PZS, apresentando
boa curva de aprendizado, já estando sem dúvidas quanto ao uso ao final do estudo,
e concluíram em sua maioria que a plataforma continha informações claras e eficazes
no cuidado da pessoa idosa dependente, bem como conseguiriam implementa-la na
sua rotina de cuidados e indicariam ela a seus colegas. CONCLUSÃO:A presente
pesquisa concluiu que na avaliação de médicos, a plataforma Zelo Saúde trata-se de
uma tecnologia em saúde aplicável por profissionais médicos no seguimento de seus
pacientes idosos dependentes de cuidados, ao passo que tem seus cuidadores como
importantes aliados, emponderando-os, capacitando-os com orientações claras e
mantendo constante trocas remotas sobre o estado de saúde da pessoa idosas

Systematic mapping of digital health apps – A methodological proposal based on the World Health Organization classification of interventions

Abstract: Coronavirus disease 2019 was identified as a pandemic and Brazil is one of the major epicentres. One of the Brazilian states affected is Ceará, where this research group works. This group was challenged by a Hospital stakeholder to develop a communication channel with the health professionals and the coronavirus disease 2019 patient’s family. This article presents a part of this whole project. The main methodological approach was the user-centred design based on user experience elements. Benchmarking was applied to understand the state-of-art of Brazilian apps that were related to coronavirus disease 2019. The research process was based on a systematic approach that was carried out by a multidisciplinary team that worked through four work cycles (identification, classification, screening, analysis). This work was based on two main points: (a) World Health Organization digital health guidelines, specifically digital health interventions (b) System Usability Scale. As a result, apps features were gathered according to the digital health interventions and their experiences were analysed on System Usability Scale. This work has provided an overview of apps that were available and how they support the coronavirus disease 2019 context. Another valuable contribution is the understanding of how the industry was satisfying the user’s needs. These two results can provide a holistic view for future product development that can be used in different contexts of health issues. One of the highlighted conclusions was that digital health interventions should be adapted to the local context because these World Health Organization guidelines were open. Moreover, the System Usability Scale is an effective method to compare different digital health solutions.

Dr. Google e a porta de entrada do SUS: novas relações médico-paciente na estratégia saúde da família

Resumo: No oceano de informações da internet está o Google, onde acontece uma a cada vinte buscas sobre saúde no Brasil. O acesso a esse conhecimento chega a pacientes ávidos por saber o que se passa com sua própria saúde. Com o intuito de compreender como essa nova realidade tecnológica influencia a relação médico-paciente, foram escutados médicos e usuários da Estratégia Saúde da Família (ESF), a porta de entrada do Sistema Único de Saúde, que por sua proposta de promoção e prevenção da saúde permite uma aproximação maior. A pesquisa foi desenvolvida no contexto da ESF do município de Eusébio, que possui as Equipes de Saúde da Família (EqSF) bem estruturadas. Optou-se por uma metodologia de abordagem qualitativa, exploratória e transversal. Como ponto de partida, realizou-se uma revisão bibliográfica envolvendo cinco temas geradores: Comunicação em Saúde, Estratégia Saúde da Família, Relações médico-paciente, Saúde Digital e Fake News. Na etapa de campo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com médicos que compõem as EqSF e grupos focais abrangendo usuários de três territórios. A análise do conteúdo foi ancorada nas temáticas: acesso à informação, habilidades de comunicação e uso da informação. A pesquisa apontou que pacientes buscam a internet a partir da manifestação dos primeiros sintomas. Também após a consulta médica continuam pesquisando, caso restem dúvidas sobre o diagnóstico e tratamento. Os pacientes anseiam ser atores do processo de cuidado em saúde e ter a oportunidade de dialogar com o médico, durante a consulta, sobre suas descobertas no Google. Os médicos concordam com a pesquisa, desde que a validação seja do profissional. Consideram o “Dr. Google” hora como vilão, quando induz à automedicação e aumenta a ansiedade; hora como aliado, quando é fonte de atualização e conhecimento qualificado. Observou-se que a qualidade da comunicação estabelecida entre médico e paciente interfere no componente relacional de confiança, reduzindo as consultas à internet. Conclui-se que a influência da plataforma de internet Google no relacionamento médico-paciente pode ser otimizada com investimento na educação em saúde. Pacientes que precisam ser orientados sobre os riscos e benefícios de buscar informações sobre saúde na internet e médicos que carecem de formação continuada, desde a graduação até durante a rotina profissional, visto que atuam como educadores em saúde e deles é esperada uma postura de mediador em uma equipe de cuidado compartilhado.