Planejamento da pós-graduação em Saúde Digital entra na reta final
28 de fevereiro de 2020
O planejamento do Programa de Mestrado e Doutorado Profissional em Saúde Digital entra em seus últimos ajustes. Nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, os pesquisadores do Laboratório de Redes Inteligentes e Integradas em Saúde (LARIISA) estiveram reunidos na sede da Fiocruz Ceará para finalizar a Apresentação de Propostas para Cursos Novos (APCN).
A Pós-graduação será ofertada por meio de ampla associação entre a Universidade Federal do Ceará (UFC), o Instituto Federal do Ceará (IFCE) e a Fiocruz, representada pelas unidades do Ceará, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Brasília. O diretor da Fiocruz Ceará, Carlile Lavor, o pró-reitor da UFC, Jorge Lira e o pró-reitor do IFCE, José Wally, reafirmam o empenho nessa parceria e colocam o programa como iniciativa prioritária para este ano.
O grupo trabalhou inclusive durante o período de Carnaval. O professor Barral Neto, pesquisador sênior da Fiocruz, e o professor Maurício Barreto, da Fiocruz Bahia, colaboraram por meio de videoconferência. Em outra ponta, professores da UFC Sobral e Quixadá, IFCE de Aracati e Acaraú também se reuniram para finalizar detalhes da proposta, que foram trabalhados durante a plenária de sexta-feira.
Segundo o líder do grupo e pesquisador da Fiocruz, Odorico Monteiro, a APCN será encaminhada na primeira semana de março para a Universidade Federal do Ceará (UFC), Instituto Federal do Ceará (IFCE) e para a gestão da Fiocruz. A análise será feita com base no Plano de Desenvolvimento Institucional de cada uma das instituições.
Odorico informa que a proposta está sendo coletivamente construída de forma a incentivar, no Programa, um ambiente de inovação e empreendedorismo. “Valorizamos a concepção da tríplice hélice: academia, governo e empresas”, afirma, acrescentando que as diretrizes de Saúde Digital propostas pela Organização Mundial de Saúde serão premissas do programa.
O professor Paulo Goes, da Universidade Federal de Pernambuco, participou da reunião como colaborador e destacou os desafios da internacionalização do programa, com base em uma visão intercultural. Segundo ele, a proposta vai além de uma vivência internacional do grupo de professores, mas passa pela oferta de disciplinas em conjunto com universidades estrangeiras, com bancas internacionais e um intercâmbio de experiências que enriquecerá o aprendizado.
O professor Eduardo Tavares, da startup Taquion Inovações, destacou as oportunidades locais e regionais apresentadas desde o início da implementação do programa pelo vice-líder do grupo, professor Mauro Oliveira. Entre elas a formação nas áreas de saúde, biotecnologia, computação e tecnologia da informação; infraestrutura para pesquisas; apoio à startups do setor, ambiente de gestação de negócios e inteligência competitiva.
O professor Odorico reforçou que o programa conta também com apoio da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII).
A partir da segunda quinzena de março, os pesquisadores voltam a analisar a APCN, já com as considerações das instituições e até maio será encaminhada a proposta final à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio de publicação na Plataforma Sucupira.
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